quarta-feira, janeiro 04, 2012

Poema Solto │ Sem Título




Eu já não sei, se o porque de tantas ideias quer realmente dizer algo, ou se o motivo de tanto andar um dia me fará chegar em algum lugar, lugar algum. Nenhum lugar.

Sei que não sou o que quero, nunca somos e queremos.... queremos ser sempre mais daquilo que nunca fomos, ou ainda do que se achava ser.

É fato de que se é, talvez nunca mais seja, será?

Sempre me perco, me acho, me desencontro e encontro...
Repare você, que sempre bagunço tudo pra depois arrumar.
É assim, inerente, tolo, tolice.

Nunca se poderá saber pra onde o vento sopra e se soprar com que força há de chegar. Assim como a chuva ele determina e não é determinado.

Coração, mente, corpo, alma, está tudo... é... bem aqui.
Sei de mim, de alguém, alguéns, dela. Enfim.
Não sei, mentira, nunca soube, mas sim, de verdade; sei.

Romantismo, paixão, amor, calor, desejo, toque, olhar, sentir, calar, falar, sorrir, arrepiar, encontrar, encostar, envolver, beijar, sufocar, arfar, cair e levantar.

Um parágrafo perdido, estrofe, versículo? Não, sentimentos, sensações.
Dentro de mim tudo se une, separa e reune.

E li: Eu era tão jovem! Tão tolo! Tão sensato!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar.