terça-feira, outubro 13, 2009

OPS!

Somos loucos.


Definitivamente insanos. Sãos? Não, acredito que o que temos são momentos breves de sanidade.
Porque afirmo isso, ainda não sei, mas estou tentando descobrir.
Eu até gostaria de fazer um ensaio louco, incoerente e auto-afirmativo sobre isso, mas; é mas.

bom, é isso!

terça-feira, agosto 25, 2009

quarta-feira, agosto 12, 2009

Sorte

Ontem, ao chegar em casa, me sentar no meu confortável sofá, beijar minha esposa e filho, liguei a televisão para assistir meu seriado favorito (depois Lost) “Eu, a Patroa e as Crianças” e durante uma risada e outra de mais um repetido episódio eu ouvi a seguinte frase:



"A sorte favorece as mentes preparadas" - Louis Paster



E, hoje, eu gostaria de falar um pouco sobre isso.
Naquele momento fiz uma retrospectiva da minha vida e parei para analisar alguns fatos que me favoreceram a estar aonde estou hoje. Claro, ainda não alcancei meu ápice profissional, mas me sinto plenamente satisfeito com o que tenho.
Aqueles que se planejam e agem com estratégia, sempre tem a “sorte” ao seu lado. São essas pessoas que constroem sua felicidade com mais afinco e objetividade. Certa feita ouvi do apresentador e empresário (:D) Roberto Justus que sem sorte ele não seria o que é hoje.
Acredito plenamente nisso, nunca bastou a simples competência, eficácia, politicagem, sorrisos, beleza ou até mesmo “puxa saquismo”.
Sorte! Sorte sempre acompanhada do preparo, ou seria o preparo que trás a sorte?
Pode parecer um paradoxo, incoerência minha, mas nessa conjunção de fatores a sorte é o menos pesa. Estar preparado, saber o que fazer, direcionar a sua vida, razão versus emoção... no meio de toda essa mistura esta a receita da nossa sorte.
É por isso que acredito na Moura, que vivo a Moura, porque em meio a tantas empresas pelas quais passei, é o único lugar que eu vi, que se planeja com antecedência, quem tem um plano pra anos à frente...
E assim meu preparo fez com que a sorte, e Deus, me permitissem estar aqui!

quinta-feira, junho 18, 2009

Ser Pai... 2

Tem sido muito bom passar o tempo que posso com minha família. A cada dia reafirmo dentro de mim o amor que tenho pela minha esposa e filho.

Cuidar deles é o mais importante hoje pra mim, e acredito sinceramente que sempre será.

A cada hora no meu trabalho me lembro do rosto do meu filho, todos os dias fico ansioso para chegar logo em casa e poder pega-lo no colo e conversar com ele.

Rever minha esposa e participar ativamente do dia dela, perguntando, interagindo, efetivamente participando!

Há quem hoje possa achar isso "piegas" e desnecessário, talvez até me achem emocional demais por expor meus sentimentos dessa forma tão sincera. Mas, eu, particularmente; nem ligo.

Conto com a ajuda do Senhor Jesus pra que eu seja um bom marido e pai, pois não quero decepciona-los.

Amo curtir cada momento com meu filho. Cada pegada no colo, cada troca de fraldas, cada mamadeira, sorriso, olhar, cheiro... fora as caras e bocas que ele faz.

Filho papai ama você.

Amor, amo vocês mais do que a minha própria vida.

domingo, junho 07, 2009

Civil War - Guns N' Roses

"O que temos aqui é falha na comunicação.
Alguns homens você simplesmente não pode alcançar
Então você tem o que tivemos aqui semana passada
Que é a maneira como ele quer!
E bem, ele consegue!
E eu não gosto disso tanto quanto vocês homens."

Veja seus jovens lutando
Veja sua mulheres chorando
Veja seus jovens morrendo
Da maneria que sempre fizeram antes

Veja o ódio que estamos criando
Veja o medo que estamos alimentando
Veja as vidas que estamos guiando
Da maneira que sempre fizemos antes

Minhas mãos estão presas
Os bilhões passam de um lado para outro
E a guerra continua com orgulho de mentes
lavadasPelo amor de Deus e por nossos direitos humanos
E todas essas coisas são deixadas de lado
Por mãos sangrentas que o tempo não pode perdoar
E que são lavadas pelo seu suicídio
E a história esconde as mentiras de nossas guerras civis

Você vestiu uma braçadeira preta
Quando atiraram no homem que disse
"A paz pode durar para sempre"
E nas minhas primeiras memórias
Eles atiraram em Kennedy
Eu fiquei anestesiado quando aprendi a ver
Então eu nunca senti pelo Vietnam
Temos as paredes de Washington para nos lembrar
Que você não pode acreditar na liberdade
Quando não está em nossas mãos
Quando todo mundo está lutando
Por sua terra prometida

E eu não preciso de sua guerra civil
Ela alimenta os ricos e enterra os pobres
Sua ganância de poder vendendo soldados
Em um armazém humano
Não é uma graça?
Eu não preciso de sua guerra civil

Olhe os sapatos que você calça
Veja o sangue que fazemos jorrar
Veja o mundo que estamos matando
Da maneira que sempre fizemos antes

Veja a dúvida que temos engolido
Veja os líderes que temos seguido
Veja as mentiras que temos engolido
E eu não quero mais ouvir nada

Minhas mãos estão atadas
Por tudo que vi mudei minha maneira de pensar
Mas a guerra continua a medida que os anos passam
Sem amor a Deus ou direitos humanos
Porque todos estes sonhos são deixados de lado
Por mãos sagrentas dos hipnotizados
Que carregam a cruz do homicídio
E a história carrega as cicatrizes de nossas guerras civis

"Nós fazemos aniquilação seletiva de
prefeitos e oficiais de governo
por exemplo, para criar um vazio
depois preenchemos o vazio
enquanto a guerra popular avança
A paz está próxima

Eu não preciso de mais uma guerra
O que há de civil em uma guerra aliás?

segunda-feira, maio 18, 2009

Uma Vida Normal

Sabe, não é fácil viver, apesar de ser muito bom estar vivo.
Ultimamente tenho vivido um turbilhão de emoções, sensações, momentos e fatos que tem me feito auto-descobrir, ou simplesmente afirmar que não conheço a mim mesmo. Reforçando a verdade bíblica que só Deus nos conhece de verdade.
Tenho escrevido sobre mim, tenho falado sobre mim, tenho perguntado sobre mim, tenho ouvido sobre mim, mas até agora ainda não me decifrei.
Ás vezes acho que a resposta deve ser complexa e elaborada, desconexa e eloquente... paradoxal. Porque os seres humanos são assim, contraditórios. Mas tenho visto que sou mais simples, tão simples que chega a ser uma simplicidade brutal.
Eu não sou nada.
Sou... o que eu sou? honesto, íntegro, decente, verdadeiro, digno, admirável ou admirado. "Blah" que vontade de vomitar... Sou tão errado e tão nada quanto quem se acha alguma coisa. Digno de pena.
Peço perdão ao Senhor Jesus por tudo que tem me feito distanciar d'Ele, por tudo que tenho procurado pra não estar com Ele. E porque?
Ainda não sei, mas na verdade sei.
Sinto vergonha de ser tão humano e não digno. Sinto dor por não ser mais quem fui, por não procurar o melhor.
Sei que tu me amas Senhor, e que esta sempre pronto a me amar e perdoar. E um dia me farei "digno" novamente.
Por que estou falando isso, o amor do Senhor não busca dignidade nas pessoas, mas a dá. Ele busca um coração verdadeiramente contrito e arrependido.
Tenho muito medo do "amor se esfriar", "apostatar".
Me faço entender de forma desconexa, simplesmente escrevendo, transcrevendo o que estou pensando.
Mas quem nunca foi dificil de entender? Quem nunca quis se fazer entender por palavras? Quem nunca errou?
PRECISO DE UM AMIGO!
Preciso do Senhor Jesus, quero ser feliz novamente.

sexta-feira, março 27, 2009

Meu filho

Tenho pensado muito no meu filho. Inevitável. Penso sempre nas alegrias das pequenas situações, nas pequenas preocupações e na rotina que se desenrolará no dia-a-dia com meu filho.
Engraçado como não estou preocupado com o que ele será no futuro, escolhendo seus caminhos, etc.
O que mais quero é curtir meu filho e minha esposa. Amá-los cada dia mais e proporcionar o melhor que posso e orar pelo não posso.
Já o amo mais que a minha própria vida e ainda nem vi seu rosto!
Pode parecer meio "piegas" mas é isso. Quero pega-lo no colo, faze-lo dormir, acorda-lo com beijos, segurar suas mãos, brincar com ele, faze-lo sorrir.
Amo você filho!

sexta-feira, março 20, 2009

Tempos e Movimentos

Ultimamente tenho pensado bastante sobre os tempos da minha vida. Tempos que virão e tempos que não voltam. Tempo também do agora e presente redundante de uma vida cíclica de presente à presente.
Pode parecer esquisito ou até mesmo batido, mas é o assunto que tem me feito pensar e meditar.
A bíblia nos fala muito à respeito de tempo e de como lidar com ele de maneira inteligente. Mas, é impossivel pra mim, não deixar de associar logo de cara, a passagem que diz: "Fui menino e fazia coisas de menino, agora sou homem e não faço mais o que era de menino" Sei que não são essas palavras exatas, mas acredito ter passado corretamente a idéia central do texto.
Sabem quando eu falo sobre os "tempos", não se trata somente de uma lembrança nostalgica, saudosa ou até mesmo de "querencia" dos tempos passados. Mas sim, falo dos "tempos" que nos lembram do que deveríamos ser, resgatar ou fazer novamente!
Acho que sou muito dificil de se fazer entender.
Já me disseram uma vez: "Nelson você deveria conversar com Caetano Veloso, porque acho que só um tem a capacidade de entender o outro!"
Quero resgatar o tempo que eu era, continuando a ser quem eu sou. Incoerente? talvez... não certamente. Não quero refazer minha essência, mas preciso resgatar coisas em mim das quais sinto falta. Coisas sobre "tempos" que eu preciso ter com Deus.
Mas não tenho conseguido por causa dos movimentos, a vida não para, nos movimentamos para nossas escolhas em todo tempo, a todo tempo.
Esses movimentos causados por mim mesmo me atrapalham a chegar/ resgatar o que eu sou.
Resposta? hum....
Preciso me movimentar melhor, ir reto pra mim é resgatar os "tempos".
Tenho estado, ou melhor, me movimentado de forma muito confusa.
Mas bem, enquanto a vida há esperança pra a boa ação do Senhor!

um forte abraço!

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Liberdade Espiritual

Olá, hoje, para mim vou falar de um assunto difícil. Difícil de entender, difícil de explicar e de se fazer entender. Apesar da redundância, acredito que vocês entenderão sobre a minha difculdade.
Há alguns anos, poucos anos, descobri que não vivia uma vida de liberdade. Entendi que na verdade era formatado, meio que lobotomizado por verdades de uma vertente tão latente e forte que me fazia pensar ser livre sem estar em liberdade.
É estranho afirmar tudo isso sobre um local que ainda amo, mesmo sem estar, mesmo sem ir, ou até mesmo sem querer saber sobre.
Apesar de paradoxal, é coerente dizer que eu vivia sob uma liberdade controlada, cheia de limites e paredes das quais eu não via, e que não me sentia preso por elas até descobrir que elas sempre estiveram lá, me cercando.
Eu gostava daquela "prisão", é forte usar essa palavra, talvez até seja injusto usa-la, mas era assim que eu me sentia. Gostava de me sentir realmente livre.
Mas, "no final" percebi o que me cercava, porque passei a me sentir oprimido, triste, mesmo sem saber o real motivo da minha "prisão".
Quem sou eu para julgar qualquer um, até mesmo porque de mim nada resta se tirarmos que não presta. Se sou tão verme quanto qualquer outro, então porque julgar meu semelhante. Mas, novamente, mesmo com esse lindo ideal, não escapo da carne humana, do julgamento que se disfarça em nossa própria opinião.
Quando "me libertei" comecei a ver claramente o que me prendia. Vi as paredes da ambição, cobrança, cobiça e leviandade. Me vi cercado de amigos indiferentes, de títulos perniciosos e de cobranças absurdas.
O melhor de deixar de cego, não é o simples fato de poder enxergar, mas o entendimento que uma visão clara nos trás.
Hoje me considero livre. Mas essa liberdade me tem custado alto.
Liberdade com responsabilidade. Liberdade com coerência. Liberdade com liberdade.
Hoje tenho medo dessa liberdade. Quero aprender a lidar com ela, quero aprender a entende-la com a minha família, e como cabeça passar isso à minha esposa e filho.
Toda essa liberdade tem me distanciado de Deus? Sinceramente acredito que não. Eu mesmo tenho me distanciado, tenho enxergado melhor a mim mesmo.
Essa auto descoberta tem me feito ver o quanto preciso estar com Jesus. Mas a liberdade que agora me liberta não me permite correr para os braços d'Ele.
Isso sim é incoerente e paradoxal...
Ter a liberdade de estar com meus irmãos e não estar com eles porque a indiferença é uma via de mão dupla.
Pastor sinto saudades da sua amizade.
Em todos os momentos da minha vida fui feliz com Jesus, e sempre só tive ao Senhor como meu amigo e consolador.
Tudo isso não é uma cobrança.
Às vezes quero de volta minha liberdade controlada. Não isso não. Na verdade o que eu quero é me consertar, ser consertado.
Pode parecer egoísta, mas não preciso de ninguém pra isso. Somente de quem sempre precisei: Jesus Cristo.
Eu nunca imaginei que ser livre seria tão difícil.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Indiferença

Já passei por isso certa vez. Pensando bem, essa palavra e o seu siginificado intenso com certeza ja fizeram ou fazem parte da realidade de todos nessa vida.
Quem nunca foi esquecido, quando pensava que era inesquecível? Quem nunca deixou de ser notado por alguém que ama ou por um grande amigo? Quem nunca sofreu com a indiferença, que atire a primeira pedra!
Mas, eu particularmente, acho que não deveria haver a indiferença no Reino de Deus. Se buscamos ser iguais à Ele, se almejamos ser seres-humanos melhores, porque agimos com tanta indiferença?
O mais incrível é que a via é de mão dupla. Ao mesmo tempo que nos sentimos esquecidos, esquecemos.
Há poucos anos, me lembro que fiquei muito chateado quando fui esquecido pelos meus "amigos" de "denominação" dentro da igreja. Pessoas que conviviam diariamente comigo, alguns que me chamavam de irmão, não pelo chavão ou costume... pessoas de quem eu sentia que quando me chamavam daquela forma, tinham verdadeiro amor no tom da expressão.
E, quando passei a enfrentar meus dilemas pessoais, quando passei a faltar aos cultos, repensar algumas coisas, certos conceitos, absolutamente ninguém me procurou.
E não digo somente da procura pra perguntar sobre a "vida espiritual" não... To falando da amizade, do convivio, do cotidiado. TUDO simplesmente sumiu. Alguns até nem falam comigo na rua.
O que eu fiz? fui eu? Será que é porque acompanhei um antigo pastor local?
Acho que não consigo culpar ninguém a não ser a indiferença.
Hoje, vivo o mesmo sentimento, mas não a mesma situação.
Até mesmo um colega de trabalho que congrega no mesmo lugar que eu, não quer saber da minha vida, quando ao passo que eu sempre pergunto e procuro amizade.
Bem, parece até que sou uma criança mimada querendo atenção. Chorando desesperadamente porque meus " irmãos" brincam sem mim. Desolado porque fiquei de fora.
Deus nunca me esqueceu, sei disso e o amo por isso. O Senhor Jesus NUNCA foi indiferente comigo.
Mas acho que realmente estou agindo como uma criança mais nova, deixada de lado pelos mais velhos por não poder caminhar com eles, ou como eles ainda.

Meu dilema pessoal hoje é: superar isso e me achegar mais à Deus acima desses sentimentos que só nos corroem, a cada Domingo que ninguém se importa, e a cada semana que o telefone só toca pra assuntos de trabalho.

Mas ainda assim, parecendo a vítima da situação e exagerando nas palavras de pessimismo, eu te amo Jesus pois sei que Tu Senhor nada tens com isso.


P.S: Quanto ao meu querido colega de trabalho, bem quanto à todos.
Ninguém tem a obrigação de buscar uma amizade ou a ficar perguntando sobre a vida alheia. Mas o fato é que as pessoas gostam de se sentir parte de algo ou alguma coisa.
E, bem, entendo que todos tem seus problemas e próprios dilemas.
Será que estou só colhendo o que sempre plantei? Me faço essa pergunta pra tentar amenizar meu duro sentimento.