quarta-feira, julho 20, 2011

Eu já não sei.. │Fiz bem ou fiz mal?

Sempre vi o amor como algo além do senso comum, sempre nutri uma visão muito peculiar, melhor dizendo, particular sobre esse sentimento que se confunde num emaranhado de atitudes sobre o outro.
Quando me casei, achei de forma vã que tudo se resolveria com o amor altruísta e devotado, que porque me dediquei a fazer tudo certo o meu “tudo” também daria certo. Mas me senti seguindo uma receita de bolo pronto e deixando o bolo solar. É, é isso mesmo, deixei o bolo solar.
Hoje isso é página virada na minha vida, mas com certeza vivo voltando naquele capítulo e tomando como norte coisas que quero e coisas que não quero viver novamente.
Sempre fui um bom estrategista e sempre soube lidar com as mulheres, e sem falsa modéstia, muito bem. Entendo desse jogo, seja ele conciso ou frívolo, sólido ou meramente volátil, sei fazê-lo.
No entanto, de pouco tempo para cá, aprendi a viver com intensidade, melhor, aprendi a demonstrar essa intensidade e vive-la com paixão.
Recentemente disse assim para uma pessoa: “Estou totalmente desarmado e isso me preocupa [...]... Mas quer saber, melhor sofrer para fora do que para dentro.”
E realmente tenho levado isso muito a sério.
Há alguns dias, acho que anteontem, minha irmã me disse algo que meu amigo corroborou: “Você precisa de terapia”. Isso me incomodou profundamente, mais ainda do que eu esperava.
Esse amigo que inclusive ratificou a orientação é psicólogo, e quem me conhece sabe de quem estou falando porque eu o admiro muito, é um exemplo para mim. E eu, meio chateado falei algumas coisas para ele, que prontamente me respondeu.
“Nós (ele e mais dois amigos) temos tentado te ajudar a anos, mas você sempre achou que tinha mais a ensinar do que há aprender.”
Puxa, que tapa!
No entanto, quero falar do amor... Tudo isso, todo esse prelúdio, serve para tentar explicar o que quero dizer através de tantas palavras e sentimentos que por vezes se conflitam dentro de mim.
Decidi que quero um amor puro, algo que nasça sem força, com simplicidade, cotidiano, olhares, sorrisos, toques, ares, saudades, cumplicidade, decência, respeito e lealdade. Um compromisso que surja sem peso e sem as cobranças que geram tal pesar...
Mas será que isso ainda existe para mim? Será que eu somente estou fazendo um dramalhão? Ou o que eu preciso mesmo é de terapia? Melhor, isso tem a ver com traumas? Ou eu simplesmente preciso parar e viver minha vida sem tanto exaspero?
Pois é, tantas perguntas e quase todas as respostas...
Tenho me sentido dentro de um jogo, um jogo onde só um manipula e o outro sofre.
Não quero cobrar nada de ninguém, nem tenho esse direito. Nunca terei.
Quero sim é semear respeito e sinceridade para conseguir colher o mesmo. No entanto, será que agora estou colhendo o mal que plantei depois das aventuras pós-separação?
Hoje, exatamente hoje, há poucas horas, estava conversando com uma pessoa pelo MSN e falando sobre a tal terapia me abri falando: “Me sinto como no filme Gênio Indomável... Tenho medo de abrir portas que estão trancadas até mesmo para mim, de revelar meus segredos, meus medos.”
E há quem diga você precisa é de Jesus, deixe Deus fazer isso ou aquilo... Se entregue, confie... Estou cansado de tudo isso, cansado na verdade de que me digam tudo isso.
Quero amar, mas tenho medo de assustar, quero me entregar, mas tenho medo de assustar... Preciso de ajuda?
Sentir-me assim não ta me fazendo bem, essa é a verdade. Talvez eu deva simplesmente deixar a vida seguir e pensar somente em mim e no meu filho, talvez... Eu que sempre tive um coração apaixonado, estou amando novamente. Mas me sinto terrivelmente sozinho nisso.
Não sei no que todo esse desabafo vai dar quem vai ler e o que irá pensar de mim e sobre isso tudo.
Na verdade, talvez eu esteja sendo pesado demais para mim mesmo. Então porque querer estar perto de alguém?
No final das contas meu senso prático diz: seu viadinho, ta fazendo um dramalhão.

domingo, julho 17, 2011

Atualização da Vida │As voltas, revoltas e as “re-voltas”


Como sempre muita coisa tem acontecido na minha vida, e uma delas é que eu decidi falar “menos” de mim no mundo virtual.
É tenho uma vida muito intensa, sei viver os sentimentos que tenho e sei curtir aqueles que aparecem no meio da jornada também.
No entanto, falando do “menos de mim” tenho sentido minha vida aberta demais para todos. Claro todos que são meus amigos, caso contrario não estariam no meu roll de amigos numa rede social. Mas, ainda assim, acho que é expor demais, desgastar demais tudo de mim para todos que se interessarem pelo turbilhão de coisas que é viver a minha vida, doce vida.
Então como eu dizia, muita coisa tem acontecido, coisas boas, não tão boas ou até mesmo ruins e certamente algumas maravilhosas.
Eu na minha vã consciência não me acreditava como alguém apaixonado ou que fosse pelo menos tão profundamente intenso como algumas pessoas que conheço. Mas recentemente descobri que sou sim, mas eu tinha essa falsa percepção porque na maioria das vezes, sempre fui alguém extremamente equilibrado.
Saí de um relacionamento promissor, cheio de romantismo, paixão e intensidade que só uma paixão arrebatadora trás. Mas simplesmente nos cegamos (eu e ela) para detalhes importantes que são aparentemente cotidianos, mas que sem o ajuste necessário podem ser decisivos para a felicidade do casal. E assim terminamos.
Mas eu que tenho um coração carente de felicidade e ansioso pela esperança do amor frutiferamente verdadeiro, não me deixei vencer por qualquer intempérie.
Hoje, tenho novas perspectivas, ansiedades, dúvidas, certezas e tudo mais que envolve um novo horizonte a ser observado num inebriante por do Sol.
Tenho um novo sorriso nos lábios e na lembrança o calor do amor que já experimentei.
Mas, mudando de assunto, também tem sido um momento de muitos revezes na minha vida profissional. Um sem-número de preocupações, ambições e frustrações.
Pela primeira vez tive o desprazer de conhecer uma pessoa que se vende pelo dinheiro, alguém que vende suas crenças e dogmas em troca de um egoísmo capitalista. Mas, quem sou eu para julgar, no meu papel de humano falho, só posso me decepcionar.
Quero apenas seguir em frente e ter paz no meu coração de saber que Deus nunca me abandonará e que nada há de faltar para o meu filho. Ainda que pra mim falte.
Ah, sim. Também vivo um momento confuso dentro da minha vida espiritual. Claro, não confuso quanto as minhas crenças e valores, mas confuso dentro de mim.
Hoje pensei assim: Preciso de força pra tomar certas atitudes e também de força pra ser firme não somente nessas, mas também em outras atitudes.
Tenho me achegado a amigos que antes eram somente “amigos” e tenho gostado disso. Tenho saído, visto coisas novas, saneando a mente!
Vivo um momento ímpar na minha relação com meu filhotinho amado, por ele é a minha vida e tudo que consegui e posso um dia ainda juntar. Todo o meu esforço por ser alguém melhor é por ele.
É, para quem decidiu se expor menos, fazer um texto desses, postar em um blog e ainda colocar o link na mesma rede social supracitada, é ou não é contraditório? (risos)
No entanto, sei que só aqueles que realmente me amam e se importam lerão esse texto, como sempre foi no blog e como sempre será na nossa vida.
Podemos ter mil amigos, mas aqueles que realmente importam e se importam, contamos com uma das mãos.