segunda-feira, novembro 07, 2011

Atualização da Vida │Ponderações

Há muito tempo eu tenho procurado dar novos rumos à minha vida. Na verdade todo ano penso assim, acho que todo anos todos nós pensamos assim, não é?

Até agora eu tenho conseguido fechar os anos que se passam com saldos positivos na balança. Aí eu me pergunto: O que seria esse saldo positivo?

Bem, vamos começar os trabalhos! =)

Anteontem eu conversava com meu amado primo, que agora iniciou um novo momento na sua vida profissional e mudou seu projeto de vida. Recentemente ele se converteu ao protestantismo e por coincidência (ou não) ele está na mesma igreja na qual congreguei por quase dez anos. E, em nossa conversa ele veio com todo aquele papo de "planos de Deus", "prosperidade", "promessas", e todo mais esse etecétera que os "crentes" bem conhecem.

Cara, nada contra meu primo, mas me deu uma vontade de pregar contra ele!

O capitalismo do mundo já há tempos chegou dentro das igrejas e isso me enoja. Não vou ater muito a isso, mas apenas vou complementar sobre as coisas que escrevi recentemente.

Porque só conseguimos amarrar a ideia da felicidade e prosperidade com dinheiro no bolso?

Hoje depois que sai da casa do meu filho, vim conversando com Deus sobre isso: prosperidade.

Prosperidade para mim, não é ganhar quinze ou trinta mil reais, fazer viagens pelo mundo e não me preocupar com o que tiver de pagar no final do mês. Pra mim, ser próspero é saber que minha família tem saúde, que mesmo com as contas para pagar tenho um emprego, ainda que seja pra reclamar de ir trabalhar na segunda-feira, é ter momentos de qualidade com meu filho, poder abraçar meus amigos, saber que posso contar com eles e que eles saibam que podem contar comigo também.

Não me importo em ser executivo, funcionário público, empresário ou um sortudo ganhador de um grande premio ou herança, só me importo em fazer quem amo feliz e ser feliz com isso.

Talvez meu primo já seja extremamente próspero, mas ainda não o sabe.

Quem me conhece sabe o quão simples eu sou e como não preciso de tanta coisa assim para me sentir feliz e bem. Isso não quer dizer que eu não tenha minhas aspirações e ambições, no entanto não pautarei minha vida nisso, e sabem por quê? Porque na morte nada se leva.

Porém é difícil achar o contraponto exato, a medida certa. Mas por mais que os anos se renovem junto das promessas de mudanças, há uma que se mantém no meu coração já há algum tempo, que é:

"Heróis são reacionário e vilões são revolucionários" - Bruno Larrubia.

Desde que vi essa frase escrita no status do MSN do meu amigo Bruno anos atrás, não paro de me perguntar o que sou ou o que quero ser.

Na maioria das vezes, como atualmente, sou apenas reacionário. Um herói que tem vivido dia após dia, mês após mês, apenas reagindo a tudo que acontece a sua volta sem conseguir dar o ataque perfeito nos problemas que tem se apresentado.

Mas sempre me pergunto também: O que é preciso para ser um vilão, um revolucionário?
Na analogia é fácil ser remetido à ideia de mudar o mundo, transformar pessoas, mudar o curso das coisas. (Claro que no caso dos vilões a seu bel prazer e loucura. risos).

Voltando para a pergunta, o que precisamos para revolucionar nosso próprio "mundinho", nosso universo particular. O que para cada um de nós significa revolução? Até onde é bom revolucionar?

Eu ainda não descobri o que eu preciso, não sei nem por onde começar. Será que para me revolucionar eu preciso me mudar, alterar quem eu sou? Ou preciso simplesmente mudar minha maneira de ver o mundo, minha cosmo visão?

Tudo o que sei é que tenho mais perguntas do que respostas, e sei também que não gostei desse texto.

Um abraço,

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