quinta-feira, outubro 13, 2011

Sentimentos - 3ª Parte │ Felicidade


Hoje volto para abordar um sentimento do qual já investi algumas horas ponderando sobre, e inclusive já postei alguns textos no blog também.
O leitor-ausente que já teve o trabalho de ler um pouco mais dos meus textos, ou que simplesmente me conhece, sabe que tenho uma visão muito simples sobre a felicidade. Sabe que a felicidade para mim não é puramente baseada no senso comum de que ela se encontra nas pequenas atitudes, nisso ou naquilo...

Eu não vou de encontro ao senso comum, partilho dele, e na verdade uso ele como base para viver a minha própria felicidade, que transcende tudo o que é de fácil entendimento, ou diria eu, transcende o entendimento humano? Prepotência? Não certamente não.

Felicidade para mim é uma mistura do que é nossa vida. Tudo influencia na forma como posso ser feliz, minhas crenças, meus amores, minhas conquistas, derrotas, ansiedades e satisfações.

“Nossos pequenos momentos” alguém já me disse...

Estou vivendo uma época muito feliz na minha vida! De certo também se trata de uma época de muitas dificuldades e intempéries, mas concomitantemente à isso, meu coração é só alegria.
Costumo muito falar sobre as “coisas vãs”, de como uma cerveja com os amigos, um papo furado na faculdade, passar o dia na casa do meu irmão, curtir as compras de roupas da minha sobrinha, ver o sorriso de alguém, melhor, lembrar-se do sorriso de alguém.. . Sabem, coisas que parecem vãs, que são tão corriqueiras e triviais, mas que me enchem de uma alegria tão absurda.... Ah e quando estou com meu filho, cada segundo, cada momento, cada vez que escuto “Papaiê”, a mera expectativa de poder estar com ele me enche de uma alegria que é indescritível.

Felicidade para mim é igual a estar vivo, poder acordar e apreciar o dia que Deus fez para nós, independente de ser um dia de Sol ou Chuva, de estarmos com saúde ou não, com dinheiro ou não, mas estamos vivos! E, enquanto há vida há a esperança de se alcançar esses momentos felizes, ainda que sejam a lembrança daquilo que um dia se viveu.
Posso afirmar isso com a veemência de quem prega sobre seus ideais para multidões.

E, assim como nos textos anteriores, quero me encher ainda mais desses momentos de “coisas vãs”, pois quero ser sempre feliz.
Quem me conhece, sabe que não sou fútil e muito menos vazio, e afirmo isso pois para o leitor desavisado, pode parecer que quem gosta de coisas vãs, é tão “vazio” quanto elas.

Com certeza Maslow não tinha razão, pois pelo menos para mim todas as etapas não constituem nada sem que se tenha felicidade na base e no topo, visão romanceada? É quem sabe!

Desejo uma vida cheia de coisas vãs para todos!

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