Pois é... já tem um bom tempo que
eu não escrevo sobre o amor ou sobre os seus efeitos (devaneios) sobre a minha
vida...
Então, esse final de semana eu
estava conversando com uma amiga não diretamente sobre isso, mas nosso bom
papo, me fez ponderar sobre algumas coisas.
Não, não estou apaixonado. Muito
menos louco de amores como fiquei até o final do ano passado. (e o tempo passa
rápido)
Bem, tenho pensado sobre como a
inspiração sobre esse sentimento pode acabar nos motivando, nos levando a ir
além daquilo que pensamos ser nossos limites. E, por muitas vezes, como faz bem
ser levado por esse impulso “incoerente” e quase sempre sutil.
Há pessoas que precisam sentir
amor, há aqueles que não conseguem viver sozinhos... terminam um relacionamento
e logo se atiram em outro. Daí alguns pensam, louco. Não, eu diria simplesmente
loucos por amar, por cuidar e ser cuidado.
Ainda há também aqueles que somam
a si próprios dentro da sua suficiência de vida. São aqueles que até gostam sim
de amar, mas pra eles não é objetivo ou caminho... é a suave curva que aparece
quando menos se espera e te permite ver com mais clareza o caminho a seguir.
E, há também aqueles que gostam
de amar e se sentem completos com isso, mas que, em algum momento se
machucaram, decepcionaram... são aqueles que simplesmente tem medo de amar
novamente, ainda que precisem e/ou anseiem.
Na verdade há tantos tipos,
tantos caminhos... Mas para mim, esses três são os mais comuns, os mais flexíveis
e mórficos.
Meu ceticismo quanto a isso é
nulo... ou deveria ser pelo menos...
Aprendi a interpretar através de
uma voz amiga, alguém que me deu um conselho valioso, que o amor é atitude.
Sim, escolhe-se amar através de
atitudes que corroboram pra isso.
Não posso eu ser leviano e
simplesmente desconsiderar o sentimento.
Mas, sem atitudes de amor de nada
vale o sentimento. É vazio.
Somos nós quem decidimos comprar
flores, levar café na cama, andar de mãos dadas, ser gentis, perdoar, não
trair, corresponder...
O que difere disso, pra mim, não
é amor... é puro sentimento de admiração, fixação, adoração ou qualquer outra
coisa senão algo vazio e unilateral.
Sei que um dia, novamente, vou
provocar atitudes de amor em alguém... Já tenho tido algumas, ainda que dentro
do meu silêncio.
Mas é como falei, não; não estou
amando.
Muito bom! Cada um escolhe seu caminho e define seu amor ;) O mais difícil é encontrar alguém no meio do caminho que escolhemos e que ainda tenham as mesmas considerações acerca do amor que nós construimos!
ResponderExcluirGéssica Reis.