domingo, agosto 22, 2010

Sozinho e Triste

É, pois é já tem tempo que não escrevo nada e também... É... Simplesmente.
Fico pensando por vezes que o blog é um lugar para eu escrever o que realmente importa ou o que simplesmente me der vontade de escrever.

Fico querendo usar esse espaço, meu espaço, para escrever algo que possa ser importante para mim ou que possa conectar as pessoas a mim.

Já há algum tempo escrevi o texto sobre os caminhos. Sobre a bifurcação.

Ainda não estou decidido e para dizer a verdade tenho tentado unir esses caminhos, mas sei que isso é impossível. Porém, tenho levado a vida.

Confesso não estar feliz.

Novamente me vejo encarando a famigerada indiferença. É, é ela sim! E mais forte do que nunca.

Recentemente coloquei meu status assim no msn: Unhappy, ou infeliz. E ainda escrevi mais, e foi o seguinte: "Se você quiser me achar, siga as lágrimas pelo chão”.

É incrível, parece que escrever sobre nossos sentimentos em inglês de certa forma nos protege. Pelo simples fato que nossos amigos devem pensar: "é só mais uma frase de efeito em inglês".



(Sorriso amarelo)



É, deve ser mesmo.



Viver esses conflitos dentro de mim não tem sido bom. Sinto-me sendo arrastado pelo que é certo, mas profundamente seduzido pelo que é errado.

O fato é que preciso me reencontrar, viver com intensidade novamente.

Também escrevi sobre oportunidades... É, escrevi mais isso pensando tão somente na minha vida profissional e o quanto quero abraçar uma carreira vitoriosa pelo meu filho e por quem me ama de verdade e torce por mim.
Estou em casa, domingo, me recuperando de uma doença braba que peguei. Estou em casa desde quarta-feira e quer saber, precisava disso.

Dois anos sem férias, dois anos de pura pressão profissional e familiar. Dois anos de profundas mudanças na minha vida e de alguma forma eu precisava me excluir de tudo isso.

Nem pensar em todos esses problemas eu quis me preocupei tão somente em cuidar de mim, restaurar minha saúde.

Hoje é dia de ir ao culto e eu pretendo ir. Tenho precisado desse tempo.



E lembram-se da indiferença? Pois é.

Domingo passado, quando a doença estava no seu auge e eu completamente debilitado resolvi ir ao culto. Olhei para o relógio e sabia que pegaria somente os minutos finais, mas mesmo assim quis ir.

Chegando lá, após quinze minutos o culto acabou. E fui cercado por alguém que simplesmente achou que eu ficaria feliz em revê-lo, ou que esboçaria qualquer reação amável de boas novas.



Mas ele nem se lembrava do meu nome!



Puxa, ele realmente se importou com a minha vida.



É Jesus, sempre fomos só nós dois... Recentemente só eu, confesso. Mas não te esqueci de e ainda quero demais o Senhor.

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