terça-feira, junho 22, 2010

Caminho Bifurcado

[incorformado; chateado] Minha vida tem andado ou seria, rodado, como um turbilhão criado por uma máquina de lavar.

Sei bem o que quero, mas não quero somente uma coisa. Então seria, “sei bem das coisas que quero”.
Sabe, em meio a muitas conversas, muitos amigos, muitas opiniões que ouço no geral (as opniões) tendem a converger. E quase sempre para o ortodoxo, o padrão do que se espera de alguém como eu.
Mas mesmo sabendo dos meus objetivos, ainda sinto a confusão de quem esta perdido. Então estaria eu realmente perdido?
Há alguns dias eu me sentia completamente perdido, vivendo dia após dia, apostando somente na incerteza do amanhã que sempre nos espera. Mas agora eu me sinto mais confiante, mais aplicado, um tanto quanto certo.
Hoje eu disse: “Tudo que nos trás dúvidas, devemos optar por não fazer” – Sabe, nem sempre eu ajo assim, mas penso assim.
Na verdade descobri que estou em uma estrada de frente à uma bifurcação.

Em um lado essa bifurcação me levará para um caminho antigo, previsível, mas que meus pés nunca caminharam da forma como sei caminhar hoje. Trás novas esperanças, novos horizontes, um sorriso novo. Mas no começo esse caminho é pedregoso, sinuoso e dolorido para caminhar.
Mas é um caminho que me trará novas concepções e visões do meu próprio mundo.

Do outro lado, tenho um caminho que parece ser a continuidade do que já andei, das coisas que já vivi. Mas, à partir desse ponto ele é novo, mas com cara de velho. Trata-se de um caminho de recomeço, reconstrução, que pode ou não dar certo. Caminho esse que também se mostra pedregoso e sinuoso no começo, e que tem grandes possibilidades de me fazer extremamente feliz, mas também extremamente frustrado.

Enfim, hoje vejo que meu coração esta exatamente divido entre esses caminhos. Quero demais os dois, mas não é possível, e até mesmo sem nexo.
Outro dia me veio uma frase na lembrança: “O destino é inexorável” – Citação de Merlin (Trilogia do Rei Arthur, de Bernard Cornwell)

Em meio a tudo isso me lembro de Deus, e de como é difícil fazê-lo retornar ao banco do motorista.

Enfim, sou isso ai, complexo

Um comentário:

  1. A vida, para aqueles que cultivam na alma a certeza da existência do Divino e a esperança da vida além-túmulo, é uma nau sem velas, à espera do sopro de Deus.

    Nós,seres humanos, somos caracterizados pela facticidade e, muito embora tenhamos consciência de nossa finitude, projetamo-nos para o futuro, Nisso reside também a nossa angústia.

    Parábens pelo texto!

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