Já não é de hoje que se tem discutido sobre a epidemia de crack que assola nossa cidade já tão cheia de problemas e defeitos quanto qualquer outra grande metrópole.
No entanto, fora toda a discussão politica que enreda e guia tal assunto, paro pra pensar no que as ONGs poderiam fazer. Daí venho eu pra contorcer seu conceito e pensar nas igrejas como ONGs.
É isso mesmo, igrejas. E eu, particularmente quando digo isso, penso nas igrejas evangélicas como cerne do meu exemplo, pois vivi muitos anos (pra mim) dentro "delas".
Sei que isso talvez possa causar desconforto em muitos e fomentar a sede de criticar de outros, mas o fato é que sim, quero falar sobre isso.
Sei também que é fácil falar e criticar do conforto do meu notebook, da minha casa. Nunca doei um centavo diretamente aos pobres e não participo de quaisquer projeto social ou coisa similar. No entanto isso não me exime de ter um olhar crítico sobre o assunto e sobretudo, de expor minha opinião.
Penso no que aprendi sobre o evangelho de Jesus e sobre tudo que é ser cristão.
Já não por uma vez usei esse exemplo: Certa feita num culto de ceia, meu antigo pastor falava sobre ser pai e do presente que Deus nos permitiu cuidar que são os filhos. E, relatou sobre ter levado sua familia para almoçar e viu, à porta da churrascaria, um morador de rua revirar o lixo.
Então, deus falou com ele que sua filha nunca passaria por tal situação e brados de júbilo foram dados na igreja.
Aí eu me pergunto: Onde esta Jesus nisso? Não seria o mais cristão, dar um prato de comida ao aflito, ou algo do gênero? Penso eu que se fosse o próprio Jesus ao ver a cena, teria convidado o mendigo à comer com ele dentro da pomposa churrascaria...
Enfim, fiz essa breve introdução pra abordar exatamente esse ponto.
Porque essas igrejas milionárias não constroem casas de recuperação?
Poderia o pastor não andar de carro importado, não morar numa cobertura, não receber um salário executivo, não ter igrejas/palácios, não lançar um CD por ano gravado nos "esteites", não gastar milhares de reais em convenções e shows ao céu aberto em marchas que não servem na prática pra nada?
Penso naquelas pobres almas, aflitas e perdidas, à merce do poder público-repressor e opressor... Penso nessas pessoas doentes de corpo e mente, já sem espírito e alma, vivendo como zumbis, animais...
Minha alma dói em pensar que alguém da minha família, meu filho, pode estar à mercê disso...
E me revolta saber de pessoas que se dizem defender ideais tão justos e nobres, poderem fazer algo e não fazerem nada, porque é mais fácil culpar o governo.
Esse mesmo pastor do exemplo e com certeza muitos outros, moram na Ilha do Governador. E penso como é possível que seus corações estejam endurecidos ao entrar e sair do bairro, testemunhar tal degradação e nada fazerem.
Em alguns momentos da minha vida me pergunto porque me afastei tanto da igreja. Fácil achar a resposta não é?
Gostaria somente de menos hipocrisia e mais humanidade, empatia.
Daí me vem um Malafaia fazer render assunto com homosexualismo e blá, blá, blá... ah faça-me o favor! A Ilha é vizinha de Bonsucesso! Quintal da igreja dele!
A era da subversão já é chegada. O egocentrismo-egoísmo reina sobre essa sociedade cada vez mais doente se achando sã.
E ainda haverão aqueles que ferrenhamente-lobotomizados pelos arreios da crença fervorosa me criticarão publicamente ou secretamente em seus corações... A esses só desejo que suas mentes possam ser iluminadas pela verdade que vem do "ser humano".
A Verdade é e sempre será uma só. Jesus. E, será que ele realmente se agrada somente de te ver evangelizando no carnaval, doando cestas básicas e escutando a "rádio crente" no seu trabalho?
Já dizia sabiamente Guns n' Roses:
"Olhe pras dúvidas em que temos chafurdado
Olha para os líderes que temos seguido
Olha para as mentiras que temos engolido."
Pensem bem nos líderes que vocês tem seguido.
Porque as distâncias entre as nossas histórias é relativamente igual ao tamanho dos nossos sentimentos.
segunda-feira, março 04, 2013
quarta-feira, fevereiro 06, 2013
Atualização da Vida │Mudanças no Blog
Pois é, quem diria que poucos dias após minha última postagem a vida tomaria tantos outros rumos, me abriria tantas outras possibilidades e me faria sorrir como a muito tempo eu não sorria. Sorri novamente para o amor.
Engraçado como somente hoje consigo perceber o quanto meu coração foi falho ao querer se enganar diante de carências e quereres que não passavam de mais carências.
Hoje estou extremamente feliz e é só o que tenho a dizer sobre isso. Por mim, por ela e por ele.
No entanto, devido a ter uma louca cibernética (e que fique só assim, se for o caso) atrás de mim, decidi retomar a ideia original do Blog.
Minha ideia principal ao pensar nesse espaço foi o de compartilhar, através das minhas experiencias, sentimentos que nos unem, entrelaçam e nos correlacionam como "ser-humano".
Porém de alguma forma alheia ao meu controle, esse espaço acabou por se tornar algo extremamente intimo e pessoal, praticamente um diário de sentimentos e fatos marcantes da minha vida.
Só que hoje a internet é algo tão grande, tão aberto, tão abrangente que me preocupa esse excesso de exposição. Mesmo adorando esse mundo, essa troca e essa interatividade, hoje, sou mais comedido em me expor e também aos que amo.
Sendo assim, voltarei a publicar meus contos, cronicas, poemas, poesias e; sentimentos. Não mudarei o mote, mas sim a forma como passarei a tratar dele.
"Porque as distâncias entre as nossas histórias é relativamente igual ao tamanho dos nossos sentimentos."
Nisso, nada muda.
Enfim, escrever é uma paixão maior do que a de ler ou a música e não deixarei de faze-lo por conta de pessoas que no ápice da falta do que fazer somado a um "quê" de loucura e recalque me incomodam.
Por mais que eu escreva num blog aberto e ainda compartilhe meus textos no facebook, sempre escrevi pra mim. Sempre me serviu, também, como um bom exercício de organizar as ideias e expandir pensamentos.
Escrever já me ajudou a me entender melhor, conhecer.
Espero que aqueles que me acompanham, possam me perdoar por esse período distante.
Só tenho a agradecer aos meus leitores ausentes.
Engraçado como somente hoje consigo perceber o quanto meu coração foi falho ao querer se enganar diante de carências e quereres que não passavam de mais carências.
Hoje estou extremamente feliz e é só o que tenho a dizer sobre isso. Por mim, por ela e por ele.
No entanto, devido a ter uma louca cibernética (e que fique só assim, se for o caso) atrás de mim, decidi retomar a ideia original do Blog.
Minha ideia principal ao pensar nesse espaço foi o de compartilhar, através das minhas experiencias, sentimentos que nos unem, entrelaçam e nos correlacionam como "ser-humano".
Porém de alguma forma alheia ao meu controle, esse espaço acabou por se tornar algo extremamente intimo e pessoal, praticamente um diário de sentimentos e fatos marcantes da minha vida.
Só que hoje a internet é algo tão grande, tão aberto, tão abrangente que me preocupa esse excesso de exposição. Mesmo adorando esse mundo, essa troca e essa interatividade, hoje, sou mais comedido em me expor e também aos que amo.
Sendo assim, voltarei a publicar meus contos, cronicas, poemas, poesias e; sentimentos. Não mudarei o mote, mas sim a forma como passarei a tratar dele.
"Porque as distâncias entre as nossas histórias é relativamente igual ao tamanho dos nossos sentimentos."
Nisso, nada muda.
Enfim, escrever é uma paixão maior do que a de ler ou a música e não deixarei de faze-lo por conta de pessoas que no ápice da falta do que fazer somado a um "quê" de loucura e recalque me incomodam.
Por mais que eu escreva num blog aberto e ainda compartilhe meus textos no facebook, sempre escrevi pra mim. Sempre me serviu, também, como um bom exercício de organizar as ideias e expandir pensamentos.
Escrever já me ajudou a me entender melhor, conhecer.
Espero que aqueles que me acompanham, possam me perdoar por esse período distante.
Só tenho a agradecer aos meus leitores ausentes.
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